Entenda a diferença entre o Bolsa Família suspenso e cancelado
Atualmente, 20,8 milhões de brasileiros dependem do Bolsa Família para complementar sua renda. No entanto, entre julho e agosto deste ano, 72.542 famílias enfrentarão a suspensão total ou parcial desse benefício.
O programa Bolsa Família está passando por uma revisão minuciosa realizada pelo governo federal para garantir que os recursos sejam direcionados às famílias que realmente precisam. Esse processo de análise pode levar à suspensão, bloqueio ou até ao cancelamento do benefício.
Neste texto você encontrará:
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Penalidades do Bolsa Família
Embora esses termos possam parecer semelhantes, cada um possui implicações diferentes para os beneficiários. Veja a seguir as definições e os impactos de cada ação:
- Advertência/Alerta: O beneficiário continua a receber o valor normalmente, mas é informado sobre algum descumprimento das regras do programa, como a necessidade de atualizar o cartão de vacinação ou a falta de frequência escolar.
- Bloqueio: O benefício é registrado na folha de pagamento, porém, o valor fica temporariamente indisponível no mês seguinte. Isso significa que o dinheiro está lá, mas não pode ser retirado até que o problema identificado seja resolvido.
- Suspensão: Durante o período de suspensão, que pode durar até dois meses, o benefício não é registrado na folha de pagamento, e o titular não recebe o valor. Nesse tempo, o beneficiário tem a chance de regularizar a situação ou apresentar um recurso.
- Cancelamento: Caso a situação não seja regularizada ou as regras do programa não sejam atendidas dentro de 12 meses, o benefício é cancelado permanentemente.
Como resolver a situação?
É essencial notar que um bloqueio no Bolsa Família não resulta automaticamente no cancelamento do benefício. Mesmo após o bloqueio, o beneficiário continua no programa e tem a chance de solucionar o problema identificado para retomar o recebimento do benefício normalmente.
Primeiramente, é fundamental identificar a causa da restrição, a qual é geralmente comunicada junto com a advertência ou no momento do bloqueio. Em seguida, a família deve tomar providências para resolver a pendência. Por exemplo, se a restrição se deve à falta de atualização do cartão de vacinação, é necessário levar as crianças ao posto de saúde para atualizar suas vacinas.
Nos casos de suspensão, a regularização deve ocorrer dentro de um prazo de até dois meses. Durante esse período, a família pode procurar orientação e apoio no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para ajudar na resolução das pendências.
Caso o benefício seja cancelado, o processo para reativação pode ser mais complexo e exigir uma nova inscrição no programa. Nesse caso, a família precisará fornecer toda a documentação necessária e demonstrar que está cumprindo com as exigências estabelecidas.