Há 23 anos, em 11 de setembro de 2001, o mundo foi testemunha de um dos maiores ataques terroristas já registrados contra os Estados Unidos. Extremistas islâmicos sequestraram quatro aviões comerciais naquele dia, utilizando-os como instrumentos de destruição contra alvos icônicos do poder americano.
O ataque mais destrutivo aconteceu quando dois aviões foram intencionalmente jogados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, resultando no colapso dessas estruturas. A ação foi coordenada pela organização terrorista Al-Qaeda, sob a liderança de Osama Bin Laden, e causou a morte de aproximadamente 3 mil pessoas, além de deixar mais de 6 mil feridos.
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Além dos ataques ao World Trade Center, um terceiro avião foi direcionado ao Pentágono, em Washington, resultando na morte de 184 pessoas. O quarto avião, possivelmente destinado à Casa Branca ou ao Capitólio, acabou caindo em um campo na Pensilvânia após uma intervenção dos passageiros. Este último atentado tirou a vida de 44 pessoas, incluindo os sequestradores.
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Sequelas da queda das Torres Gêmeas
De acordo com a União Geofísica Americana, os impactos dos aviões geraram abalos sísmicos, com magnitudes entre 0,9 e 2,3 na escala Richter. Além das Torres Gêmeas, um terceiro prédio desabou devido a um incêndio que durou sete horas, exacerbado pelo colapso das torres principais. Até 2023, foram identificadas 1.649 das 2.753 vítimas do World Trade Center, restando 40% dos corpos sem identificação.
O Fundo de Compensação às Vítimas de 11 de Setembro (VCF) foi criado para indenizar aqueles impactados pelos atentados e pelos esforços de limpeza dos escombros. Em 2021, foi revelado que mais pessoas faleceram devido a doenças relacionadas ao 11 de setembro do que no próprio dia do ataque. Até o momento, o VCF já pagou mais de 12 bilhões de dólares em compensações para mais de 53 mil indivíduos.
Relatório sobre o 11 de setembro
Conforme o relatório da Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas nos Estados Unidos, publicado três anos após o ocorrido, o governo americano não estava devidamente preparado para lidar com uma ameaça de tal proporção. A Comissão destacou que o ataque deixou “traumas incalculáveis” na população.
O relatório expõe deficiências em diversas áreas, como a falha no controle da entrada de terroristas no país, a falta de monitoramento adequado sobre indivíduos suspeitos e a ausência de ações preventivas eficazes. A Comissão destacou que, no dia dos ataques, muitas decisões foram tomadas de forma improvisada e ineficaz.