El Niño: Impactos na economia e possíveis efeitos nos preços no país

O El Niño, fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, principalmente em sua porção equatorial, está chamando a atenção por todo país. Visto que esse fenômeno raro não aparecia há tempos, alguns especialistas consideraram analisar seus possíveis impactos, tanto na agricultura e no clima, quanto na economia. Os resultados são impressionantes!

Isso porque o El Niño causa um efeito bastante atordoador no clima vigente. Temperaturas mais amenas e a umidade podem fazer com que o tempo fique mais seco no Norte e Nordeste do Brasil, intensificando chuvas ainda pelo Sudeste e pela região Sul do país. Assim, o fenômeno afeta indiretamente diversos setores e alguns preços, como:

  • Bares e restaurantes;
  • Vestuário;
  • Setor elétrico;
  • Segmento farmacêutico; entre outros.

No setor agropecuário, por exemplo, o El Niño pode interferir positivamente e negativamente na categoria, principalmente na criação de gado, influenciado pelas safras de milho e soja e na atividade que envolve a pesca, uma vez que os oceanos também podem ser impactados com o clima.

Professora da Fundação Instituto de Administração (FIA) Business School, Gleriani Ferreira, “Toda mudança brusca que acontece na temperatura e na quantidade de chuvas altera o ritmo da produção agrícola e pode se refletir em diferentes setores da economia”.

El Niño pode afetar o preço de combustíveis

Além dos impactos indiretos, afetando o setor agropecuários, então os alimentos, assim como a ativiade pesqueira, é ideal sintonizar que o El Niño ainda pode ter crises ainda mais diretas para a população no geral. Isso se explica devido ao possível abalo na produção de cana-de-açúcar, o que pode aumentar o preço dos combustíveis, por exemplo.

Como o fenômeno é mundial, outros países tendem a ser impactados pelo fenômeno, o que alteraria também, preços de produtos importados, principalmente manufaturados. Se houver, por exemplo, quebra na safra do trigo – produto que o Brasil traz de fora – os preços podem se elevar!