Dê adeus ao modelo antigo do RG! Nova versão do documento aprovada para 2024

O modelo antigo do Registro Geral (RG) está com dias contados e deve deixar de ser utilizado em breve. Por isso, os brasileiros já podem começar a dar adeus ao documento antigo e aproveitar para emitir a nova versão, aprovada no início de 2024. A partir de 28 de fevereiro de 2032, o RG será substituído pela Carteira Nacional de Identificação (CIN), marcando. 

Dessa forma, a transição busca centralizar e padronizar o processo de emissão de documentos em todo o país, simplificando a gestão e fortalecendo a segurança contra fraudes. Além disso, o novo documento está vinculado ao número do CPF, que se tornará o principal identificador dos cidadãos, eliminando a necessidade de registros estaduais múltiplos. 

O Governo Federal reforça a importância de atualizar o RG, pois documentos desatualizados podem causar problemas em serviços que exigem identificação oficial, como no INSS e em instituições financeiras. A não atualização pode dificultar a realização de empréstimos e financiamentos, pois os bancos são rigorosos quanto à segurança contra fraudes. 

Para aposentados e pensionistas, manter o documento atualizado é fundamental para a realização da prova de vida exigida pelo INSS, evitando bloqueios temporários de benefícios.

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Imagem ilustrativa da nova Carteira de Identidade Nacional, que já podem ser emitida em diversos estados do Brasil. (Reprodução/Internet)

Como atualizar o documento?

Para mudar o documento do RG para a Carteira de Identidade Nacional (CIN), o processo pode variar de acordo com o estado onde você reside, pois a implementação do RG Digital pode ser diferente em cada região. No entanto, em São Paulo, por exemplo, o processo geralmente segue os seguintes passos:

  • Baixe o aplicativo RG Digital SP em seu celular.
  • Abra o aplicativo e selecione a opção ‘Adicionar RG’.
  • Utilize a câmera do celular para escanear o QR Code localizado no verso do seu documento físico.
  • Siga as instruções do aplicativo para validar o seu documento físico e concluir a migração para o RG Digital.

Apesar disso, o processo pode exigir a presença física em algum órgão específico para validar as informações e concluir a migração. Por isso, é recomendável verificar as orientações específicas para o seu estado ou município.

Detalhes sobre a CIN 

Dentre as vantagens da CIN, a principal é diminuir as chances de fraude. Além disso, o novo modelo apresenta um QR Code que possibilita verificar a autenticidade do documento, caso seja furtado ou extraviado. Além de proporcionar maior inclusão social ao imprimir o documento. Neste caso, o documento não conta com o campo “sexo” e não faz diferença entre “nome social” e “nome”. 

Segundo o Governo Federal, o maior diferencial do novo RG é a possibilidade de emitir uma versão virtual da carteira de identidade que está disponível no aplicativo Gov.br, sendo uma opção alternativa de apresentar o documento. Apesar disso, alguns órgãos e estabelecimentos podem solicitar a versão impressa, então o recomendado é utilizar ambas. 

Por enquanto, a primeira via do documento é gratuita. A Carteira de Identidade Nacional se tornará o único documento válido nacionalmente a partir de 2032. Até essa data, o RG dos estados continuará sendo válido e emitido normalmente. Portanto, o Governo Federal destaca que não há necessidade de pressa para a emissão da CIN, e a substituição gradativa ocorrerá sem a necessidade imediata de troca do RG.

Quais estados estão emitindo a CIN?

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) representa um avanço no processo de identificação da população. Desde 2023, o documento já está sendo emitido em 23 estados brasileiros. Dentre eles: 

  • Distrito Federal
  • Acre
  • Alagoas
  • Amazonas
  • Ceará
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rondônia
  • Santa Catarina
  • São Paulo
  • Sergipe
  • Tocantins.

Até o momento, o Governo Federal informou que mais de 5 milhões de brasileiros já emitiram o documento, os dados são de março de 2024.