Pesquisadores alertam para o avanço de uma possível extinção em massa no planeta Terra, que pode marcar a história como o sexto grande evento de destruição em larga escala.
A análise, baseada em dados sobre perda de biodiversidade e mudanças ambientais, coloca a humanidade em um ponto de inflexão, com impactos profundos para a vida no planeta.
Data de extinção em MASSA da Terra é divulgada por cientistas
Ao longo dos últimos 4,5 bilhões de anos, a Terra já enfrentou cinco eventos de extinção em massa, em que grande parte das espécies desapareceu em um curto intervalo de tempo geológico.
Cada uma dessas extinções foi desencadeada por eventos naturais catastróficos, como erupções vulcânicas massivas, colisões com asteroides e mudanças climáticas bruscas.
A novidade, desta vez, é que a atividade humana tem sido considerada o principal motor da possível sexta extinção.
Para os cientistas, essa nova fase de extinção teria início com o surgimento e expansão da civilização moderna, acelerando-se drasticamente desde a Revolução Industrial.
A rápida degradação de habitats naturais, as emissões desenfreadas de dióxido de carbono e a exploração intensa de recursos naturais colocaram a Terra em uma rota de colisão ambiental.
Estudos indicam que a taxa atual de extinção é entre 100 e 1.000 vezes maior do que o esperado historicamente, o que intensifica as preocupações sobre a sobrevivência de inúmeras espécies.
A comunidade científica debate se o cenário atual pode realmente ser classificado como uma extinção em massa como as anteriores.
Para alcançar esse nível, seria necessário que pelo menos 75% das espécies fossem extintas em um período de tempo geologicamente curto, o que, segundo alguns especialistas, ainda não foi comprovado com dados definitivos.
Antropoceno: a aproximação da extinção da Terra
Contudo, a perda de biodiversidade é incontestável, e as evidências apontam para um processo acelerado de desaparecimento de espécies, especialmente em regiões com intensa intervenção humana.
Este possível sexto evento, denominado “Antropoceno” por alguns especialistas, remete ao impacto da era humana no planeta e levanta preocupações sobre as próximas décadas.
A continuidade de práticas predatórias e o avanço das mudanças climáticas representam uma ameaça não só para outras espécies, mas também para a própria sobrevivência da civilização humana.
Independentemente de o evento atual ser oficialmente classificado como uma extinção em massa, os impactos já são visíveis e alarmantes.
Cientistas e ambientalistas alertam para a necessidade urgente de ações globais para reduzir a taxa de perda de biodiversidade, preservar os ecossistemas e frear as mudanças climáticas.
As próximas decisões políticas e sociais poderão ser determinantes para evitar um futuro sombrio, marcando um ponto decisivo para o destino da Terra e das gerações futuras.