O sistema de assistência alimentar no Brasil passou por uma notável transformação. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), em parceria com o Governo Federal, decidiu renovar a maneira como as famílias carentes recebem o apoio alimentício. Anteriormente realizada por meio de cestas básicas, a assistência agora é fornecida através de um cartão de alimentação. Esse cartão, carregado com R$ 330 mensais, oferece às famílias a liberdade de escolher os alimentos.
Essa transição para o cartão de alimentação reflete uma importante mudança de paradigma. Ao invés de receber uma cesta básica pré-definida, as famílias agora têm a possibilidade de adquirir os produtos que desejam, considerando suas preferências alimentares e necessidades nutricionais. Isso é essencial para promoção de uma alimentação adequada e saudável.
Por que essa mudança é relevante?
Além de oferecer mais escolha, o cartão de alimentação simplifica a logística de distribuição desses auxílios. Antes, os desafios incluíam armazenamento e transporte de grandes volumes de cestas. Agora, com o cartão, esse procedimento torna-se digital e automático, com recargas mensais que eliminam filas e atrasos.
Ao permitir que beneficiários façam suas compras em estabelecimentos locais que aceitam o cartão, o programa incentiva o desenvolvimento econômico das comunidades. Isso estimula o comércio local e ajuda a manter circulando na região o dinheiro do programa de assistência alimentar, beneficiando não apenas quem compra, mas também quem vende.
Paralelamente, as discussões lideradas pelo deputado federal Joaquim Passarinho sobre a isenção de tributos para proteínas animais visam tornar a alimentação mais saudável e acessível. Se aprovada, essa medida possibilitaria que carnes de melhor qualidade fossem incluídas no rol de produtos acessíveis através do cartão, contribuindo para uma melhoria geral na dieta das famílias assistidas.