Correios segue de greve e representante revela dado assustador sobre São Paulo
Representantes dos trabalhadores dos Correios e da empresa estatal se reuniram nesta quarta-feira, 21 de agosto, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para uma mediação em meio à greve que já dura duas semanas. A paralisação, iniciada em 7 de agosto, envolve seis sindicatos e afeta principalmente as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, impactando serviços como entrega de correspondências e cartas.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial imediato, redução no custeio do plano de saúde, melhorias nos benefícios, reajuste das funções de motorizados e a realização de um concurso público. A empresa, por sua vez, ofereceu um reajuste linear de R$ 260, aumento de 20% na função dos empregados motorizados, aumento de 4,11% nos benefícios e redução da coparticipação no plano de saúde de 30% para 15%.
A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) afirmou que a paralisação em São Paulo atinge pelo menos 80% dos trabalhadores da área de distribuição, tratamento, logística de transporte e atendimento, com o complexo de Santo Amaro parcialmente paralisado.
Os Correios, por sua vez, afirmam que 90% da operação está normalizada e que vêm adotando medidas para cobrir as ausências, como horas extras e remanejamento de pessoal. No entanto, a empresa reconhece que, com o passar do tempo, a paralisação começa a causar atrasos em determinados tipos de carga, prejudicando a população.
Após a reunião de mediação no TST, a FINDECT se reunirá na quinta-feira, 22, para deliberar sobre os próximos passos da greve.
Mais informações sobre a greve dos Correios
A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) informou que a greve dos Correios em São Paulo atingiu um novo patamar, com pelo menos 80% dos trabalhadores das áreas de distribuição, tratamento, logística de transporte e atendimento paralisados. A informação foi divulgada após a reunião de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre representantes dos trabalhadores e da empresa, realizada na quarta-feira (21).
A paralisação, que teve início em 7 de agosto, impacta significativamente os serviços dos Correios na região, com atrasos na entrega de correspondências, cartas e encomendas. O complexo de Santo Amaro, um dos principais centros de distribuição da capital paulista, também está parcialmente paralisado, segundo relatos de trabalhadores.
A FINDECT reforça que a adesão à greve é expressiva e demonstra a insatisfação dos trabalhadores com a proposta apresentada pela empresa. A categoria reivindica reajuste salarial imediato, redução no custeio do plano de saúde, melhorias nos benefícios e outras demandas.