Confira as novas regras para envio de PIX no acima de R$ 1.000

Em novembro de 2023, o Banco Central implementou novas regras para o uso do Pix, visando reforçar a segurança dos usuários e reduzir os riscos de fraudes e golpes. A principal alteração foi a definição de um limite diário de R$ 1.000 para as transações realizadas por meio do sistema. Além disso, o Banco Central introduziu a exigência de registro dos dispositivos nos bancos.

Se o usuário trocar de dispositivo, como ao substituir o celular, será preciso fazer um novo cadastro na agência bancária para poder manter os limites mais altos nas transações. Caso o cadastro não seja atualizado, as transferências realizadas a partir de dispositivos não registrados estarão sujeitas a limites reduzidos, como o limite de R$ 200 por dia.

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Novas regras

As alterações têm como principal objetivo proteger os brasileiros, que realizam aproximadamente 227 milhões de transações via Pix todos os dias, contra fraudes, um problema cada vez mais comum com o crescimento das operações financeiras digitais. As mudanças visam tornar mais difíceis as ações de golpistas, que frequentemente tentam enganar as vítimas para realizar transferências não autorizadas.

O principal objetivo das mudanças é garantir maior proteção aos brasileiros, que realizam cerca de 227 milhões de transações diárias por meio do Pix, contra fraudes, um problema que tem se intensificado com o aumento das transações financeiras digitais. As alterações têm como foco dificultar as ações de golpistas, que tentam enganar as vítimas para realizar transferências sem o seu consentimento.

Em relação aos rumores sobre a possibilidade de o Pix começar a ser cobrado em 2024, o Governo Federal esclareceu que não há qualquer ação em andamento para implementar tarifas nas transações realizadas por meio do Pix. Se houver taxas associadas ao uso do sistema, elas serão determinadas pelas instituições financeiras e não pelo Banco Central.

Popularidade do PIX

O Banco Central também anunciou que, em 6 de dezembro de 2023, o Pix alcançou um novo recorde de transações, com 250,5 milhões de operações realizadas em um único dia. Esse número superou o recorde anterior, de 239,9 milhões de transações, registrado em 29 de novembro. O valor total transferido foi de R$ 124,3 bilhões, um montante expressivo, embora abaixo do recorde histórico de R$ 130 bilhões. Mesmo assim, esse valor ainda reflete um grande volume de movimentação financeira.

O Pix se tornou uma das opções de pagamento mais populares no Brasil, impulsionando a inclusão financeira e proporcionando uma forma rápida, prática e segura de realizar transações. O Banco Central destaca que, à medida que o sistema ganha mais adesão, é essencial reforçar a segurança dos usuários, especialmente no combate a fraudes e golpes.