Comunicado o jeito para todos os brasileiros que usam o Pix no seu celular
O Banco Central (BC), encarregado de administrar o sistema PIX no Brasil, vem introduzindo diversas alterações recentemente, com ênfase em aprimorar a segurança e estimular a inovação. Entre as medidas mais relevantes está a aplicação de limites às transações efetuadas por dispositivos que ainda não foram cadastrados nas bases de dados das instituições financeiras.
De acordo com a nova regulamentação, dispositivos ainda não cadastrados terão um limite de R$ 200 por operação, com um teto diário de R$ 1.000 para transações. Por outro lado, dispositivos já registrados e em uso para pagamentos não são afetados por essa restrição. Após a conclusão do cadastro, essas limitações são automaticamente removidas.
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Novo jeito de usar a ferramenta
O Banco Central, além de reforçar a segurança, revelou uma novidade tecnológica: o PIX por aproximação. Essa funcionalidade permite que os usuários efetuem pagamentos simplesmente aproximando seus celulares das maquininhas, eliminando a necessidade de acessar o aplicativo bancário.
A tecnologia, que ainda está sendo testada, é inicialmente compatível com dispositivos Android que utilizam a carteira do Google. No entanto, há planos para ampliar sua disponibilidade, incluindo aparelhos da Apple e, eventualmente, outras plataformas. Para utilizar esse recurso, é essencial que o dispositivo ofereça suporte a uma carteira virtual de pagamentos.
PIX em destaque
O PIX tem gerado um impacto significativo no cenário financeiro brasileiro. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, o uso de dinheiro em espécie apresentou uma queda acentuada desde a introdução do sistema. Entre outubro e novembro de 2023, apenas 40,5% das transações foram realizadas com cédulas, em contraste com os 76,6% registrados em 2019.
A segunda edição da pesquisa intitulada “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento” entrevistou 1,5 mil consumidores e 600 estabelecimentos comerciais, revelando que o PIX é o método de pagamento preferido para 64,9% dos participantes, enquanto 55,7% ainda mencionaram o dinheiro como opção. Entre os comerciantes, 69,5% demonstraram preferência pelo PIX, enquanto 64,4% ainda utilizam cédulas em suas transações.
Embora seja amplamente popular, 17,3% dos entrevistados afirmaram não ter utilizado o sistema nos últimos 12 meses. Entre os motivos apontados estão a falta de familiaridade com o PIX, dificuldades para acessar a internet e a preferência por outros métodos de pagamento.