Como receber os valores atrasados do Bolsa Família: liberação em janeiro e fevereiro

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) confirmou o pagamento das parcelas retroativas do Bolsa Família para os segurados que passaram pela averiguação cadastral do Cadastro Único (CadÚnico).

O repasse deve ser feito apenas para as famílias que foram desbloqueadas após a atualização dos dados, e o dinheiro deve ser depositado na conta digital do Caixa Tem. Aqueles que ficaram dois ou mais meses sem receber devem ter acesso a um montante acumulado.

Com o aplicativo do Caixa Tem, o segurado poderá fazer transferências bancárias, recargas telefônicas e o pagamento de boletos, tudo isso sem sair de casa. Mas também é possível sacar o dinheiro em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF).

O saque deve ser feito mediante o uso do cartão do benefício. Podem ser usados o cartão do Auxílio Brasil, o cartão do Bolsa Família e o Cartão Cidadão. Os beneficiários sem cartão podem sacar na boca do caixa, mediante a apresentação de um documento com foto.

Por último, mas não menos importante, os segurados podem sacar usando o aplicativo do Caixa Tem conectado à internet. Confira o passo a passo completo a seguir:

  • Passo 1: abra o aplicativo do Caixa Tem no seu celular;
  • Passo 2: digite o seu CPF e senha para fazer login;
  • Passo 3: clique em Saque sem cartão;
  • Passo 4: clique em Gerar código para saque – é importante informar que o código tem validade de 1 hora, caso não consiga sacar nesse prazo, é preciso gerar um novo código no Caixa Tem;
  • Passo 5: digite a sua senha do aplicativo do Caixa Tem;
  • Passo 6: digite o código no caixa eletrônico, Lotérica ou correspondente Caixa Aqui;
  • Passo 7: clique no botão Entrar no teclado no caixa eletrônico;
  • Passo 8: clique no botão Saque Caixa Tem;
  • Passo 9: digite o seu CPF;
  • Passo 10: digite o código que você recebeu no aplicativo do Caixa Tem e clique em Entrar;
  • Passo 11: escolha o valor que deseja sacar;
  • Passo 12: seu saque será autorizado. Espere a liberação do dinheiro.

Como desbloquear o meu Bolsa Família?

Caso o bloqueio seja devido à Averiguação Cadastral, o titular deve ir ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais perto de sua residência, para passar por uma entrevista com os agentes do CRAS. Também é importante ter em mãos a documentação de todos os membros da família. Veja a lista de documentos exigidos a seguir:

Para famílias com Responsável Familiar

  • CPF do Responsável Familiar;
  • Título de Eleitor do Responsável Familiar;
  • Documento de identificação com foto do Responsável Familiar; e
  • Comprovante de endereço ou, se não tiver, declaração de residência assinado pelo Responsável Familiar;
  • CPF dos demais membros;
  • Título de Eleitor dos demais membros;
  • Certidão de nascimento ou casamento dos demais membros;
  • Carteira de identidade ou carteira de trabalho dos demais membros.

Para famílias com Responsável Legal

  • CPF do Responsável Legal; e
  • Documento que comprova a representação legal do Responsável Legal;
  • CPF da pessoa representada;
  • Título de Eleitor da pessoa representada;
  • Documento de identificação com foto da pessoa representada; e
  • Comprovante de endereço ou, se não tiver, declaração de residência assinado pelo Responsável Familiar da pessoa representada;
  • CPF dos demais membros;
  • Título de Eleitor dos demais membros;
  • Certidão de nascimento ou casamento dos demais membros;
  • Carteira de identidade ou carteira de trabalho dos demais membros.

Os beneficiários que moram sozinhos devem levar apenas os próprios documentos. Além disso, devem assinar uma declaração fornecida pela CRAS afirmando ser um beneficiário unipessoal, ou seja, que mora sozinho.

O desbloqueio deve levar de 15 a 45 dias. Após o desbloqueio, a família volta a receber a parcela regular do Bolsa Família normalmente. Além disso, tem acesso às parcelas retroativas que ficaram suspensas durante o pente-fino.

Diferença entre Responsável Familiar e Responsável Legal do Bolsa Família

O Bolsa Família precisa ter um titular, ou seja, uma pessoa que responderá em nome de todos os membros da família. Essa pessoa precisa ter mais de 16 anos, e, embora seja preferível que seja mulher, homens também podem ser titulares.

Existem dois tipos de titulares: o Responsável Familiar e o Responsável Legal. Veja como cada um deles funciona e qual melhor se encaixa com a sua família:

  • Responsável Familiar: “deve ser um dos membros da família, preferencialmente mulher. O RF deve ter idade mínima de 16 anos. Essa pessoa é quem vai prestar as informações da família, que serão registradas no Cadastro Único”.
  • Responsável Legal: “O RL é uma pessoa que não é integrante da família e, assim, NÃO pode ser considerada como Responsável Familiar, mas que possui atribuição legal para representar, por meio de tutela, curatela ou guarda, uma determinada pessoa ou família que se deseja cadastrar. O RL deve ser instituído por previsão legal ou determinação judicial e deve garantir que as informações prestadas sobre a pessoa ou a família durante a entrevista são verdadeiras, tanto no ato da inclusão cadastral como durante atualização dos dados sempre que houver mudanças nas informações da família”.

Nota: ambos os conceitos foram retirados do site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). Para mais informações, basta acessar o site do MDS.