Como cadastrar biometria do Bolsa Família
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou recentemente uma série de novas regras destinadas a fortalecer o controle e a fiscalização do Bolsa Família.
Entre as mudanças propostas, uma das principais novidades é a exigência de biometria para a inscrição e atualização cadastral no programa.
Desde então, muitos beneficiários já estão buscando informações sobre como proceder para cadastrar a biometria e evitar possíveis bloqueios no benefício.
Como cadastrar biometria do Bolsa Família
De acordo com o anúncio, quando a medida for implementada, os beneficiários que precisarem realizar o cadastro biométrico serão informados por mensagens enviadas através dos aplicativos oficiais do programa, como o Bolsa Família, o Caixa Tem e o CadÚnico.
A convocação incluirá orientações detalhadas sobre onde e como o processo deverá ser feito.
O cadastro será realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), onde os beneficiários deverão comparecer para fornecer seus dados biométricos, como impressões digitais.
No entanto, é importante destacar que, neste momento, ainda não é possível realizar o cadastro.
A exigência de biometria é apenas um projeto e depende de aprovação no Congresso Nacional. Caso seja aprovado, as mudanças passarão a valer somente em 2025.
Como funcionará o novo sistema biométrico
O objetivo do governo ao implementar a biometria é reduzir fraudes e garantir que o benefício seja concedido apenas a quem realmente tem direito.
A medida segue o exemplo de outros programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), onde a biometria já é utilizada com sucesso.
Assim que estiver em vigor, a biometria será obrigatória tanto para novos inscritos quanto para quem já está no programa e precisa atualizar o cadastro.
Esse controle adicional deve trazer mais segurança ao sistema e melhorar a gestão dos recursos.
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Outras mudanças no programa Bolsa Família
Além da biometria, o governo também propôs outras medidas para aprimorar o Bolsa Família:
- Atualização cadastral obrigatória a cada dois anos, com suspensão do benefício para quem não atualizar os dados no prazo.
- Fiscalização mais rigorosa de famílias unipessoais, especialmente em municípios onde o número dessas famílias ultrapassa 16%.
- Cruzamento de dados com concessionárias de serviços públicos, permitindo identificar possíveis irregularidades.
Por enquanto, beneficiários não precisam tomar nenhuma ação relacionada à biometria. Todas as mudanças ainda dependem de aprovação e só deverão ser implementadas em 2025, caso sejam aprovadas.
O governo orienta que os usuários continuem acompanhando os aplicativos oficiais para receber atualizações sobre o tema.