Cientistas preveem possível data para extinção humana na Terra
Um estudo conduzido pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, adverte que as temperaturas extremas podem levar a uma extinção em massa, colocando em perigo tanto os seres humanos quanto os mamíferos. De acordo com o pesquisador Alexander Farnsworth, o futuro da Terra pode ser preocupante.
A ciência prevê que, ao longo do tempo, os continentes continuarão a se mover e, eventualmente, se unirão para formar um supercontinente, chamado Pangea Ultima. Essa nova configuração geográfica causaria mudanças significativas no clima global.
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Pangea Ultima
Por meio de modelos climáticos avançados e supercomputadores, o estudo indicou que a formação desse supercontinente poderia resultar em um ambiente extremamente quente e seco, tornando a Terra inabitável para muitas espécies. Além dos efeitos da criação da Pangea Ultima, o aumento dos níveis de CO2 também é motivo de grande preocupação entre os cientistas.
Farnsworth destaca que a nova disposição dos continentes provocaria um clima ainda mais quente e seco devido a três fatores principais: o efeito de continentalidade, que implica em uma maior extensão de terra afastada do resfriamento dos oceanos; o aumento da radiação solar, com o Sol tornando-se mais intenso; e o incremento da atividade vulcânica, o que resultaria em uma maior emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.
Embora esse cenário esteja distante milhões de anos, os pesquisadores enfatizam a necessidade de não ignorarmos a crise climática que enfrentamos hoje. O estudo também traz implicações para a pesquisa de vida em outros planetas, sugerindo que entender como os movimentos continentais influenciam o clima pode ser fundamental para avaliar a habitabilidade de exoplanetas.
NASA confirma a extinção humana na Terra?
Recentemente, circulou uma notícia alegando que a NASA teria validado a teoria de Stephen Hawking sobre o fim do mundo causado pelas mudanças climáticas. De acordo com Hawking, o uso excessivo dos recursos naturais poderia causar danos irreversíveis ao planeta, colocando a civilização humana em risco. Ele propôs que a colonização de outro planeta seria uma forma de assegurar a continuidade da espécie.
No entanto, a NASA não emitiu nenhum parecer oficial sobre essa teoria. A confusão sobre a teoria de Hawking teve origem em uma palestra de Pete Worden, ex-diretor da NASA, que compartilhou ideias semelhantes, mas sem a aprovação oficial da agência espacial.
A ideia de Hawking, mencionada por ele em entrevistas de 2016, foi equivocadamente interpretada como uma previsão sobre o fim do mundo. Na realidade, ele estava alertando sobre os riscos que o uso irresponsável dos recursos naturais, desastres nucleares, impacto de asteroides e até o avanço da inteligência artificial poderiam representar para a sobrevivência da humanidade.