Caixa Não Aumenta Juros do Crédito Imobiliário em 2025
A Caixa Econômica Federal anunciou que não aumentará os juros do crédito imobiliário em 2025, mesmo com a previsão de alta na taxa Selic. Essa decisão visa garantir estabilidade no mercado, mesmo em tempos desafiadores.
Recorde em crédito imobiliário
Em 2024, a Caixa Econômica Federal alcançou um marco impressionante no setor de crédito imobiliário. O banco concedeu R$ 223,6 bilhões em financiamentos habitacionais, o que representa um crescimento de 20,6% em relação ao ano anterior. Esse aumento significativo demonstra a confiança do banco em um mercado que, apesar das incertezas econômicas, continua a se expandir.
O saldo da carteira de crédito imobiliário da Caixa atingiu R$ 832,1 bilhões em dezembro de 2024, um avanço de 13,5% comparado ao mesmo período de 2023. Esse crescimento não apenas reflete a robustez das operações da Caixa, mas também o impacto positivo que o financiamento habitacional tem na vida de milhares de famílias brasileiras.
Ao longo de 2024, a Caixa financiou 803,4 mil imóveis, beneficiando uma vasta gama de cidadãos e contribuindo para o fortalecimento do setor de habitação. Esse desempenho sólido solidifica a posição da Caixa como a maior financiadora do mercado imobiliário no Brasil, desempenhando um papel crucial na realização do sonho da casa própria para muitos brasileiros.
Impactos da liberação do FGTS
A liberação do saldo retido do FGTS para trabalhadores demitidos é uma medida que promete ter um impacto significativo no mercado imobiliário. Durante a apresentação dos resultados financeiros, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, destacou que essa decisão do governo federal não afetará os recursos destinados ao crédito imobiliário. Segundo ele, a parte do FGTS que ficava retida por dois anos não é utilizada para o financiamento do crédito habitacional.
Com a nova Medida Provisória anunciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, trabalhadores demitidos entre janeiro de 2020 e a data da publicação poderão acessar o saldo total de suas contas do FGTS. Essa medida deve beneficiar cerca de 12,1 milhões de trabalhadores, liberando aproximadamente R$ 12 bilhões em recursos. Essa injeção de capital pode estimular o consumo e ajudar a mitigar os efeitos da restrição de crédito no país.
Especialistas acreditam que a liberação dos valores do FGTS pode injetar bilhões na economia, o que é crucial para a recuperação do setor habitacional. Com mais recursos disponíveis, muitos trabalhadores poderão utilizar esses fundos para financiar a compra de imóveis, especialmente os populares, o que pode manter o setor imobiliário aquecido e em crescimento.