Biometria será obrigatória para o Bolsa Família em 2025
O Bolsa Família, um dos programas sociais mais importantes do Brasil, que há anos oferece suporte financeiro a milhões de famílias em situação de vulnerabilidade, passará por uma mudança significativa em 2025.
O governo federal anunciou, no último mês de novembro de 2024, a introdução do cadastro biométrico obrigatório para os beneficiários do programa.
A medida tem como objetivo reforçar o controle e a fiscalização, garantindo que os recursos cheguem às pessoas que realmente necessitam.
Biometria será obrigatória para o Bolsa Família em 2025
A exigência da biometria visa modernizar a gestão do programa Bolsa Família, reduzindo fraudes e aumentando a transparência para garantir que só recebe o benefício aqueles que realmente precisam.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), a iniciativa será implementada gradativamente ao longo do ano, com convocações feitas de acordo com um cronograma a ser divulgado.
Quem não realizar o cadastramento dentro do prazo poderá ter o benefício bloqueado ou cancelado a partir de 2026.
A inclusão da biometria foi planejada como uma solução para combater irregularidades, como cadastros duplicados e recebimentos indevidos.
A tecnologia, que utiliza dados únicos como impressões digitais e reconhecimento facial, é considerada uma ferramenta segura e eficaz para identificar beneficiários.
Além disso, o governo espera reduzir a necessidade de documentos físicos em processos de verificação, trazendo mais agilidade ao atendimento.
O programa também busca se alinhar a práticas modernas de gestão pública, adotadas por outros países e setores. Isso reflete o compromisso com a melhor utilização dos recursos públicos, evitando prejuízos aos cofres governamentais e ampliando a eficácia do Bolsa Família.
Como e onde será feito o cadastro da biometria do Bolsa Família?
O cadastramento biométrico será realizado em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) espalhados pelo país, que serão equipados com tecnologia específica e profissionais treinados para o processo.
Beneficiários do Bolsa Família em áreas remotas terão acesso a unidades móveis de atendimento, que visitarão comunidades mais isoladas.
Para realizar o cadastro, é necessário apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de residência atualizado e o Número de Identificação Social (NIS).
O procedimento, que deve durar cerca de 20 minutos, incluirá a coleta de impressões digitais e, em alguns casos, fotografias.
Além da biometria, o governo anunciou regras mais rígidas para beneficiários cadastrados em famílias compostas por uma única pessoa e a atualização obrigatória de cadastros desatualizados há mais de dois anos.
Com essas medidas, o governo espera garantir maior justiça social e eficiência no uso dos recursos do programa Bolsa Família e de outros programas sociais, como o Auxílio Gás.