Aliens na vizinhança! Estruturas alienígenas podem estar escondidas próximas à Terra

A busca por sinais de aliens (civilizações extraterrestres) sempre fascinou a humanidade, e a Estrela de Tabby, descoberta há muitos anos, foi um marco nesse campo, levantando a possibilidade de megaestruturas alienígenas na nossa galáxia.

Embora essa hipótese nunca tenha sido comprovada, a investigação sobre possíveis sinais de vida inteligente no cosmos nunca cessou. Agora, cientistas revelam novas descobertas que reacendem a esperança de encontrar indícios de civilizações avançadas.

Recentemente, duas equipes de astrônomos publicaram estudos que indicam a existência de possíveis megaestruturas alienígenas em 60 estrelas. Essas descobertas foram obtidas através da análise da luminosidade variável e da luz infravermelha de várias estrelas, observando sinais que poderiam estar associados a construções massivas em órbita. Os artigos que detalham essas descobertas foram publicados no arXiv e na prestigiada revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

A primeira equipe de pesquisadores analisou um impressionante conjunto de dados de quase 4,9 milhões de estrelas, identificando 53 candidatas promissoras. Estas estrelas apresentavam emissões infravermelhas muito superiores ao esperado, um possível indicativo de megaestruturas orbitais. As idades dessas estrelas, algumas muito antigas, colocam em dúvida os modelos atuais de formação de planetas rochosos, que preveem que eventos de colisão planetária devem ocorrer nos primeiros 100 milhões de anos de vida de uma estrela.

A segunda equipe concentrou seus esforços em um conjunto de 320 mil estrelas, procurando especificamente por megaestruturas parciais, ou seja, estruturas que não envolvem completamente a estrela. Este grupo identificou sete estrelas com um excesso de fluxo infravermelho médio, cuja origem ainda é incerta. Assim como a primeira descoberta, essas observações necessitam de análises mais aprofundadas para confirmar suas naturezas.

Aliens
(Reprodução/Internet)

Necessidade de Mais Observações

Apesar do entusiasmo gerado por essas descobertas, ambos os estudos sublinham a necessidade de inspeções mais detalhadas. A variabilidade na luminosidade e o excesso de luz infravermelha observados podem ser causados por outros fenômenos astrofísicos, como colisões entre planetas rochosos, mas certas características dos dados ainda não se encaixam perfeitamente nos modelos atuais. 

Os cientistas responsáveis pelo primeiro estudo comentam que “as idades estelares dessas candidatas estão em tensão com os modelos atuais de formação de planetas rochosos, que preveem que a maioria dos eventos de colisão devem ocorrer nos primeiros 100 milhões de anos.” Isso sugere que os processos envolvidos na criação dos sinais observados podem durar mais do que se pensava, ou que outros fenômenos, ainda não compreendidos, estão em jogo.

Já o segundo grupo, que encontrou as sete fontes com excesso de fluxo infravermelho médio, também enfatiza a necessidade de mais observações. “As candidatas parecem extremamente promissoras”, afirmam, “mas são necessárias mais observações para determinar a origem desses sinais”.

O Futuro da Busca por Aliens

A busca por vida extraterrestre é um campo em constante evolução, e cada nova descoberta, como as possíveis megaestruturas em estrelas próximas, representa um passo significativo em nossa compreensão do universo. Embora os indícios encontrados até agora sejam promissores, a confirmação de que esses sinais são de fato causados por civilizações alienígenas requer um rigoroso processo de verificação e análise.

Essas descobertas recentes incentivam a comunidade científica a continuar suas observações e a desenvolver novas tecnologias para detectar sinais de vida inteligente no cosmos. Enquanto isso, a possibilidade de que não estamos sozinhos no universo permanece uma das questões mais intrigantes e estimulantes para a humanidade.