Alerta: Erupções solares podem causar apagão geral este ano

Recentemente, cientistas emitiram um sinal de alerta para erupções solares que estão causando apagões em algumas regiões da Terra. No dia 19 de março, a mancha solar AR3615, atualmente a mais ativa no lado visível do Sol, surpreendeu os astrônomos ao emitir uma erupção de classe M7.4 (médio) pelo segundo dia consecutivo. 

Dessa forma, a erupção causou alguns apagões em sinais de rádio na Terra, sobretudo em países próximos ao Oceano Índico, enquanto os astrônomos aguardavam a chegada de ejeções de massa coronal (CMEs) recentemente ocorridas. Dessas ejeções, uma delas seguiu em direção ao sul colidindo com as outras duas que já estavam a caminho da Terra.

Além disso, às vésperas do equinócio de Outono, o Sol emitiu um flash de raios X na região ativa AR3615, classificado como M6.7 (médio), enquanto outras erupções de classes inferiores ocorriam em outras partes da estrela. Para os observadores ansiosos por auroras boreais, especialmente durante o equinócio, elas têm duas vezes mais probabilidade de ocorrer. No entanto, o destaque até o momento é a atividade da AR3615.

Enquanto isso, a mancha AR3614, que havia gerado grandes expectativas, permanece tranquila, em contraste a eventos anteriores. Esta mancha, que no final de fevereiro provocou a maior explosão solar dos últimos sete anos, não demonstrou atividade recente. Apesar disso, é importante notar que AR3614 havia desaparecido após percorrer todo o lado visível do Sol, aparecendo do lado oposto, o que sugere múltiplas voltas completas pela circunferência solar — um fenômeno incomum.

Explosões solares atingem a Terra 

Em 2024, já aconteceram três explosões solares que atingiram a Terra e a situação está sendo estudada por especialistas para descobrir mais informações sobre o fenômeno, que pode trazer consequências significativas. Neste ano estamos sofrendo e podemos ter registros de mais explosões solares, pois o Sol está em um período de máximas atividades, com picos de energia. 

Além disso, os cientistas explicam que o processo é cíclico, ou seja, acontece em ciclos, que acontecem a cada 11 anos. Durante esses eventos, grandes quantidades de energia são liberadas na forma de radiação e partículas carregadas, como prótons e elétrons.

Dessa forma, as explosões solares são causadas por atividades intensas na superfície do Sol, especialmente em áreas de intensa atividade magnética, como manchas solares. No entanto, alguns pesquisadores informam que os satélites já estão mais preparados devido à recorrência desses eventos. Atualmente, diversas tecnologias contam com mecanismos de proteção, o que diminui os riscos. 

Por outro lado, outras tecnologias podem ser atingidas e causar impacto nos meios de comunicação. Nesse sentido, as explosões solares podem interferir nos sistemas de comunicação por satélite, rádio e GPS, além de gerar uma grande quantidade de radiação e partículas carregadas que podem perturbar os sinais de comunicação e navegação, causando interrupções ou distorções nos serviços de telecomunicações. 

Além disso, as partículas carregadas provenientes das explosões solares podem danificar os circuitos eletrônicos dos satélites, comprometendo sua funcionalidade e até mesmo levando à perda total de alguns deles. 

Para finalizar, os cientistas estão estudando esses casos e analisando possíveis mudanças. Embora exista a possibilidade de interferir nos sistemas de comunicação, não é algo para se preocupar, já que as explosões solares não representam risco para a Terra e a situação está sob controle.