Alerta de Saúde: mais de 7 toneladas de alimentos são recolhidos por irregularidades

A fiscalização do Programa Segurança Alimentar RS, realizada em 12 de abril no município de Cotiporã, surgiu um alerta sobre a qualidade dos alimentos disponíveis para consumo em estabelecimentos locais. A inspeção de quatro locais, entre os quais uma distribuidora de alimentos e três mercados, resultou na apreensão e inutilização de mais de 7,2 toneladas de produtos impróprios para o consumo humano.

A distribuidora de alimentos emergiu como o epicentro das irregularidades, visto que a maior parte dos produtos apreendidos estava concentrada nesse estabelecimento. Os motivos para a apreensão eram diversos, com alimentos estragados, com validade vencida, sem procedência adequada e armazenados de maneira inadequada.

Nos mercados, apesar de um deles ter sido isento de irregularidades, os demais não foram poupados das sanções da fiscalização. Além dos problemas identificados na distribuidora, em menor escala, havia a venda de álcool 92,8°, cuja comercialização é proibida nesse tipo de estabelecimento.

Um aspecto positivo da operação foi a doação de cerca de 300 kg de carne a uma instituição vinculada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Autoridades envolvidas

A fiscalização envolveu um grande número de autoridades, incluindo o promotor de Justiça de Veranópolis, Lucio Flavo Miotto; o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco – Segurança Alimentar), promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho; servidores do Gaeco – Segurança Alimentar; representantes da Secretaria Estadual da Saúde, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).

Este incidente em Cotiporã deve servir como um alerta para a importância contínua da fiscalização e regulamentação de alimentos. A qualidade e a segurança dos alimentos são essenciais para a saúde pública, e é responsabilidade de todos os envolvidos na cadeia de abastecimento garantir que os produtos cheguem aos consumidores em condições adequadas.

Além disso, a educação e a conscientização dos fornecedores e dos consumidores sobre as regulamentações pertinentes são igualmente essenciais para evitar que tais incidentes ocorram no futuro.