A tradicional cédula de identidade conhecida como Registro Geral (RG) está com os dias contados. Em 28 de fevereiro de 2032, o documento será oficialmente substituído pela Carteira Nacional de Identificação (CIN), conforme anunciado pelas autoridades brasileiras.
Esta mudança marca uma significativa reformulação na forma como a identidade dos cidadãos é gerida no país, trazendo consigo uma série de benefícios e desafios.
Prazo final para usar antigo RG é confirmado
O principal objetivo dessa transição é a centralização e padronização do processo de emissão de documentos de identidade, que atualmente é administrado de maneira fragmentada por diferentes estados.
A unificação não apenas simplifica a gestão, mas também fortalece as medidas de segurança contra fraudes, um problema que tem se mostrado recorrente no Brasil.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, mais de 5 milhões de brasileiros já possuem a nova CIN, que está vinculada ao CPF.
Este número de identificação único promete acabar com a diversidade de registros estaduais, facilitando o reconhecimento e a autenticação dos cidadãos em todo o território nacional.
A falta de atualização do RG pode gerar diversos inconvenientes, especialmente em serviços que exigem identificação oficial. Instituições como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e bancos são rigorosos no cumprimento das normas de segurança.
Por exemplo, a atualização do documento é crucial para aposentados e pensionistas que precisam realizar a prova de vida. Documentos desatualizados podem resultar no bloqueio temporário de benefícios até que a situação seja regularizada.
Novo RG pode ser solicitado com facilidade
Para facilitar a transição, o governo disponibilizou o aplicativo RG Digital SP, que permite a migração para a versão digital do documento.
O procedimento é simples: basta escanear o QR Code no verso do RG físico utilizando a câmera do celular.
Essa iniciativa é parte de um esforço maior para digitalizar e modernizar os serviços públicos, integrando-os à plataforma Gov.br, que já oferece mais de 4.200 serviços digitais.
A adoção do CIN representa um passo significativo rumo a um sistema mais seguro e eficiente de identificação no Brasil.