O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou uma nova versão do mapa-múndi, destacando o Brasil no centro e invertendo a orientação tradicional.
Essa iniciativa foi divulgada pelo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, em suas redes sociais, gerando discussões e curiosidade sobre o motivo e o impacto dessa mudança.
O mapa, que coloca o Sul na parte superior, visa destacar a crescente influência do Brasil em fóruns internacionais, como o BRICS e o Mercosul, além de sua posição como anfitrião da COP30 em 2025. A escolha de Belém (PA), como sede da conferência climática reforça a importância do país no cenário global.
Qual é o significado do mapa invertido?
A ideia de um mapa invertido não é nova, mas a decisão do IBGE de adotá-lo oficialmente traz à tona discussões sobre a percepção geopolítica.
Tradicionalmente, mapas são desenhados com o Norte no topo, uma convenção que reflete, em parte, a hegemonia histórica dos países do hemisfério norte. Ao colocar o Sul no topo, o IBGE busca desafiar essa perspectiva e enfatizar a relevância dos países do hemisfério sul, especialmente o Brasil.
Essa mudança também pode ser vista como uma declaração simbólica da liderança do Brasil em questões globais, destacando sua participação ativa em debates sobre desenvolvimento sustentável e cooperação internacional.
Como o novo mapa-múndi pode impactar a educação?
A introdução de um mapa-múndi com o Brasil no centro e o Sul no topo pode ter implicações significativas na educação geográfica.
Essa nova perspectiva pode incentivar debates sobre a forma como o mundo é percebido e representado, promovendo uma visão mais inclusiva e diversificada.
Além disso, o novo mapa pode servir como uma ferramenta pedagógica para explorar questões de geopolítica, identidade nacional e a importância do Brasil no cenário internacional.
Ao desafiar convenções estabelecidas, ele convida estudantes e educadores a reconsiderar conceitos tradicionais e a valorizar diferentes perspectivas.
