O Brasil tem demonstrado um progresso significativo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme o relatório mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Em 2025, o país subiu para a 84ª posição entre 193 nações, uma melhoria notável em relação ao ano anterior.
Este avanço é um reflexo das melhorias em áreas críticas como saúde e renda, embora a educação ainda apresente desafios.
O que é IDH?
O Índice de Desenvolvimento Humano é uma métrica abrangente que avalia o desenvolvimento humano com base em três dimensões principais: expectativa de vida, acesso à educação e renda per capita.
Com uma pontuação de 0,786, o Brasil se classifica como um país de desenvolvimento humano alto, embora ainda haja espaço para melhorias, especialmente no setor educacional.
Quais fatores contribuíram para a melhoria do IDH do Brasil?
O relatório do PNUD destaca que o aumento da renda nacional bruta per capita foi um dos principais impulsionadores do avanço do Brasil no ranking do IDH.
Além disso, houve uma recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos negativos da pandemia de Covid-19. No entanto, o progresso na educação permanece limitado, com o tempo médio de estudo da população ainda abaixo da média dos países com IDH alto.
Apesar do progresso no ranking global, o Brasil ainda enfrenta desigualdades internas. O IDH varia consideravelmente entre diferentes regiões do país, destacando disparidades no acesso à saúde, educação e renda.
Como o Brasil se compara a outros países?
Embora o Brasil tenha superado a média global de IDH, que é de 0,739, ainda está distante dos países com IDH muito alto, como Suíça, Noruega e Irlanda.
Na América Latina, o Brasil ocupa uma posição intermediária, ficando atrás de países como Chile, Argentina e Uruguai, mas à frente de Paraguai, Bolívia e Venezuela.
O futuro do desenvolvimento humano no Brasil
O avanço do Brasil no IDH é um indicativo positivo de progresso, mas também ressalta a necessidade de políticas eficazes para enfrentar as desigualdades internas e melhorar o acesso à educação.
O foco em políticas públicas que promovam a inclusão e a equidade será crucial para que o Brasil continue a melhorar sua posição no ranking global e, mais importante, para que todos os brasileiros possam desfrutar de um padrão de vida mais elevado.
