Cadastro biométrico é obrigatório para Bolsa Família 2025; veja como fazer

Em 2025, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), implementará o cadastramento biométrico obrigatório para os beneficiários do Bolsa Família.

A medida tem como objetivo modernizar o programa e garantir maior eficiência na distribuição do benefício.

O processo, que será realizado ao longo de todo o ano, exige atenção dos beneficiários, pois quem não realizar o cadastramento dentro do prazo estipulado poderá ter o pagamento suspenso.

Cadastro biométrico é obrigatório para Bolsa Família 2025; veja como fazer

O cadastramento biométrico entre os beneficiários do Bolsa Família será feito de forma escalonada, e os grupos de famílias convocadas serão anunciados mensalmente pelo MDS.

As convocações ocorrerão por canais oficiais, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), mensagens enviadas diretamente aos beneficiários e comunicados públicos.

Os beneficiários deverão comparecer aos postos de atendimento designados – que podem incluir unidades móveis e locais fixos – levando os seguintes documentos:

  • um documento oficial com foto, como RG ou CNH, CPF;
  • comprovante de residência atualizado;
  • e o Número de Identificação Social (NIS).

Durante o atendimento, que deve levar cerca de 20 minutos, segundo o governo, serão coletadas impressões digitais e, quando necessário, imagens para reconhecimento facial.

Por que a biometria do Bolsa Família é necessária?

A adoção da biometria busca garantir que os recursos cheguem apenas às famílias elegíveis, eliminando fraudes e inconsistências nos cadastros.

Com a coleta de dados biométricos, o governo espera fortalecer a transparência no programa Bolsa Família e assegurar que o benefício seja destinado a quem realmente precisa.

Essa tecnologia é amplamente reconhecida por sua confiabilidade na autenticação de identidades e já é usada em diversos serviços públicos e privados.

Outras mudanças no Cadastro Único

Além da biometria, outras regras do Bolsa Família e CadÚnico entram em vigor este ano. Famílias com cadastros desatualizados há mais de 24 meses deverão obrigatoriamente renovar suas informações.

Em relação às famílias unipessoais – aquelas compostas por apenas um integrante –, o governo intensificará a fiscalização, enviando agentes para verificar a veracidade das informações fornecidas.

Outra novidade é o cruzamento de dados com concessionárias de serviços públicos, que permitirá identificar possíveis irregularidades nos cadastros.

O governo reforça que os critérios de elegibilidade permanecem inalterados: famílias com renda per capita de até R$ 218 mensais continuam aptas a participar, desde que os dados no Cadastro Único estejam atualizados.

Com essas mudanças, o governo busca aprimorar o programa, tornando-o mais justo e eficiente para as famílias mais vulneráveis.