Salário mínimo corrigido já está em vigor desde 1º de janeiro
O novo salário mínimo já está em vigor em todo o território nacional desde a última quarta-feira, 1º de janeiro de 2025.
A medida, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no final de 2024, traz impactos diretos para trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais.
O reajuste representa um esforço para repor perdas inflacionárias e garantir aumento real de renda para milhões de brasileiros.
Salário mínimo corrigido já está em vigor desde 1º de janeiro
Com a atualização, o piso salarial passou de R$ 1.412 em 2024 para R$ 1.518 neste ano de 2025, o que equivale a um crescimento de 7,5%.
Esse percentual inclui 4,84% referentes à inflação acumulada nos últimos 12 meses, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), somados a um aumento real de 2,5%, baseado na variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
A política de valorização do salário mínimo, reinstaurada pelo atual governo, prevê reajustes anuais que consideram esses dois índices.
A nova base salarial também altera o valor dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para aposentadorias, pensões e auxílios, o piso previdenciário passa a ser equivalente ao novo salário mínimo de R$ 1.518.
Atualmente, cerca de 28 milhões de beneficiários recebem valores ajustados de acordo com o piso nacional.
Outro programa afetado é o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que atende idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Com a mudança, o benefício passa a ter o valor de um salário mínimo, exigindo nova análise das faixas de renda familiar para acesso ao programa.
Reajustes no mercado de trabalho provocados pela mudança do salário mínimo
No mercado de trabalho, o aumento do piso nacional influencia diretamente o valor pago em contratos intermitentes e no cálculo do seguro-desemprego.
As parcelas do benefício, destinadas a trabalhadores demitidos sem justa causa, não podem ser inferiores ao valor atualizado do salário mínimo.
Além disso, programas sociais como o Cadastro Único (CadÚnico) também sofrem ajustes.
A renda per capita para inscrição passa a ser de até R$ 759, enquanto o limite familiar mensal sobe para R$ 4.554.
Essas alterações visam ampliar o acesso a iniciativas como Bolsa Família e Tarifa Social de Energia.
Com a nova política de correção em vigor, o governo federal busca equilibrar ganhos salariais com o controle de gastos públicos, garantindo previsibilidade para os próximos anos.