Todos do Bolsa Família são obrigados a fazer a biometria para receber em 2025?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou mudanças significativas no programa Bolsa Família, que passarão a valer em 2025.

Entre as novidades, está a obrigatoriedade de cadastro biométrico para os beneficiários, o que tem gerado dúvidas entre as famílias atendidas pelo programa.

Muitos questionam se a exigência se aplicará a todos ou apenas a grupos específicos.

Todos do Bolsa Família são obrigados a fazer a biometria para receber em 2025?

Sendo assim, é importante informar logo de início que a resposta para essa pergunta é simples: sim, todos os inscritos no Bolsa Família deverão realizar o cadastro biométrico.

No entanto, o governo informou que a implementação será feita de forma gradual, com cronogramas e procedimentos que ainda serão definidos em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

A medida faz parte de um esforço para modernizar o sistema de controle do programa, evitando fraudes e garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

O principal objetivo do governo com a introdução da biometria é reforçar a segurança no cadastro e evitar irregularidades.

Com o uso de dados biométricos, como impressão digital, será mais difícil que pessoas se passem por outras ou recebam o benefício de forma indevida.

Essa tecnologia já foi utilizada em outros programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e apresentou resultados positivos ao reduzir inconsistências e acelerar os processos de análise.

De acordo com o governo, essa medida será essencial para garantir a transparência do Bolsa Família.

Dados biométricos permitirão uma identificação mais precisa dos beneficiários, aumentando a eficácia na distribuição do benefício.

Bolsa Família terá outras mudanças em 2025

Além da biometria, novas regras serão implementadas para aprimorar o controle dos cadastros do Bolsa Família a partir do próximo ano.

Em municípios onde o número de famílias unipessoais ultrapassa o limite de 16% dos beneficiários, agentes do governo deverão realizar visitas domiciliares para verificar a veracidade das informações fornecidas.

Outra medida será a exigência de atualização cadastral obrigatória a cada dois anos. Trata-se de uma exigência que já existe, mas que será cobrada de maneira mais eficaz. Famílias que não mantiverem seus dados atualizados poderão ter o benefício suspenso.

Além disso, concessionárias de serviços públicos compartilharão informações para que o governo possa cruzar dados e identificar inconsistências.

Essas mudanças, segundo especialistas, visam tornar o programa mais eficiente e assegurar que os recursos sejam direcionados às famílias em maior situação de vulnerabilidade.

Embora possam trazer desafios adicionais, como maior burocracia, o governo defende que as medidas fortalecerão a gestão e garantirão maior justiça na distribuição dos benefícios.