NASA libera lista com cidades do Brasil que serão inabitáveis por conta do calor extremo
A NASA, renomada agência espacial dos Estados Unidos, divulgou recentemente um estudo preocupante que coloca diversas regiões do Brasil entre os locais mais vulneráveis aos impactos do aquecimento global nas próximas décadas.
De acordo com a análise, áreas do Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste podem atingir níveis de calor e umidade insuportáveis para a sobrevivência humana até 2070, caso o ritmo atual de emissões de gases do efeito estufa não seja contido.
NASA libera lista com cidades do Brasil que serão inabitáveis por conta do calor extremo
O estudo, conduzido pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, concentrou-se na chamada “temperatura de bulbo úmido”, um índice que combina calor e umidade para medir o conforto térmico.
Segundo os cientistas, esse indicador é crucial porque reflete a capacidade do corpo humano de se resfriar por meio da transpiração.
Temperaturas acima de 35°C de bulbo úmido, que equivalem a cerca de 45°C com 50% de umidade relativa, podem ser fatais em poucas horas mesmo para pessoas saudáveis.
No Brasil, as condições climáticas já demonstram uma tendência alarmante.
Em pleno inverno, cidades do Centro-Oeste, Nordeste e Norte registraram temperaturas acima de 35°C, um fenômeno que evidencia o aumento da frequência e intensidade das ondas de calor.
Combinado a umidade elevada, o cenário é ainda mais preocupante, pois o corpo humano perde a capacidade de dissipar o calor adequadamente.
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Regiões brasileiras em alerta, segundo a NASA
Os cientistas da NASA destacaram que áreas específicas do Brasil poderão enfrentar temperaturas de bulbo úmido extremas, tornando-as inabitáveis em poucas décadas.
Cidades do Centro-Oeste, caracterizadas por seu clima quente e seco, podem ser fortemente afetadas caso a umidade do ar aumente, como já previsto.
No Nordeste, conhecido por suas altas temperaturas e intensa radiação solar, as condições atuais favorecem a aceleração do processo.
Já na região Norte, a combinação de desmatamento acelerado e alterações no ciclo hídrico agrava o problema.
O estudo ressalta que, além dos efeitos climáticos globais, fatores como desmatamento e uso insustentável de recursos naturais intensificam as mudanças locais.
Em nível global, áreas no Golfo Pérsico, Sul da Ásia e Sudeste Asiático enfrentam desafios semelhantes.
Apesar do cenário alarmante, especialistas apontam que é possível evitar o pior. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adotar políticas de preservação ambiental são medidas essenciais.
O estudo da NASA reforça a necessidade urgente de ações coordenadas para mitigar os impactos do aquecimento global e proteger milhões de pessoas das consequências devastadoras do calor extremo.