O Bolsa Família é um dos maiores programas sociais do Brasil, atendendo mensalmente mais de 20 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social.
Em muitos casos, os beneficiários veem no crédito uma forma de quitar dívidas ou realizar pequenos planos e projetos. Atualmente, existem duas modalidades de empréstimos associadas ao Bolsa Família.
No entanto, enquanto uma dessas opções exige atenção de quem já fez a contratação, a outra está disponível para um grupo específico de beneficiários, oferecendo uma nova oportunidade para impulsionar negócios.
2 tipos de empréstimos do Bolsa Família disponíveis
A primeira modalidade de empréstimo ainda está ativo e impacta o orçamento de muitas famílias, embora não esteja mais disponível para novos contratos.
Esse empréstimo consignado foi introduzido durante o programa Auxílio Brasil, substituído em 2023 pelo Bolsa Família.
Ele permitiu que beneficiários tomassem crédito diretamente descontado do benefício mensal, atraindo muitas pessoas em outubro de 2022, quando foi lançado.
Embora o prazo máximo de parcelamento fosse de dois anos, levando a muitos acreditarem que a última parcela seria descontada em outubro de 2024, a realidade é um pouco diferente.
Para diversos beneficiários, a primeira parcela só começou a ser descontada em novembro ou dezembro de 2022, devido ao tempo de processamento das contratações.
Portanto, quem realizou essa contratação pode ver descontos continuarem até o final de 2024, especialmente nos meses de novembro e dezembro.
É importante que essas famílias fiquem atentas ao seu saldo e verifiquem se os descontos ainda impactam o valor recebido do Bolsa Família.
Em caso de dúvidas procure a Caixa Econômica Federal.
Novo Empréstimo para Empreendedores do Bolsa Família
A segunda modalidade ativa é uma nova linha de crédito destinada exclusivamente a microempreendedores ou trabalhadores informais cadastrados no Bolsa Família.
Com o objetivo de fomentar o empreendedorismo em áreas de baixa renda, essa linha oferece empréstimos de até R$ 21 mil para aqueles que desejam investir em pequenos negócios ou formalizar suas atividades, seja por meio da compra de equipamentos, aumento de estoque ou melhorias no espaço de trabalho.
Para solicitar o crédito, os interessados devem procurar uma das instituições financeiras parceiras, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, além de algumas cooperativas de crédito.
Os bancos realizam uma análise financeira para determinar o valor liberado, o prazo de pagamento e as condições específicas.
O valor médio disponibilizado tem sido de cerca de R$ 6 mil, um incentivo para que essas famílias ampliem sua capacidade produtiva e busquem uma fonte alternativa de renda.
Especialistas recomendam, no entanto, que o crédito seja usado com cautela e planejamento, para que a dívida se transforme em um investimento sólido e não em uma nova fonte de preocupações financeiras.