Governo libera novas regras para quem utiliza o PIX em seu celular
O Banco Central anunciou novas diretrizes para o uso do PIX, o sistema de pagamento instantâneo amplamente adotado no Brasil.
Essas mudanças entram em vigor no dia 1º de novembro de 2024 e têm como objetivo aumentar a segurança dos usuários ao realizar transferências e pagamentos pelo celular, principalmente para evitar fraudes e golpes, que se tornaram frequentes nos últimos anos.
Governo libera novas regras para quem utiliza o PIX em seu celular
Lançado em outubro de 2020, o PIX revolucionou a forma como os brasileiros lidam com transações financeiras.
Com ele, transferências de valores entre contas se tornaram instantâneas e gratuitas, facilitando o pagamento de contas, compras e a troca de dinheiro entre pessoas físicas e jurídicas.
No entanto, com o crescimento do uso dessa tecnologia, também aumentaram os casos de fraudes e crimes envolvendo a ferramenta, o que levou o governo a estabelecer novas regras para fortalecer a segurança.
As novas regras impõem limites tanto para transações realizadas a partir de dispositivos não cadastrados quanto para novos aparelhos.
A partir de novembro, transferências feitas a partir de celulares ou computadores desconhecidos pelo sistema bancário terão um valor máximo de R$ 200 por operação.
Além disso, o total de transações diárias realizadas em aparelhos não cadastrados será limitado a R$ 1.000.
Esses limites podem ser contornados caso o dispositivo seja devidamente registrado no banco do usuário. Para aparelhos já reconhecidos pelo sistema bancário, as regras permanecem inalteradas.
Assim, quem já utiliza o mesmo celular ou computador para fazer transferências via PIX não precisará se preocupar com essas restrições.
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Motivações por trás das novas regras do PIX
O objetivo central dessas mudanças é aumentar a proteção contra fraudes e golpes, especialmente em situações onde criminosos obtêm acesso às credenciais de um usuário — como login e senha — por meio de roubo ou golpes de engenharia social.
A exigência de cadastro para novos dispositivos é uma medida preventiva para dificultar que golpistas utilizem aparelhos desconhecidos para realizar transferências em nome de outras pessoas.
Além disso, os bancos serão obrigados a adotar novas ferramentas de monitoramento de transações, identificando operações atípicas que possam indicar fraude.
Essas ferramentas, alimentadas por informações de segurança armazenadas no Banco Central, ajudarão a detectar atividades suspeitas e bloquear transações potencialmente fraudulentas.
Essas medidas, segundo especialistas e autoridades do Banco Central, tornam o uso do PIX ainda mais seguro, protegendo a população sem comprometer a agilidade e praticidade que fizeram do sistema um sucesso.
O foco é garantir que a ferramenta continue a ser uma das mais seguras e acessíveis formas de pagamento no país.