Nova funcionalidade no PIX pode colocar em fim o cartão de crédito
As próximas inovações planejadas para o Pix permitirão que, em breve, esse sistema de pagamento instantâneo realize funções semelhantes às dos cartões de crédito, porém com custos bem mais reduzidos. A afirmação foi feita na última quinta-feira (3) pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Ele destacou que, com a implementação do bloqueio de pagamentos reversos no sistema, o Pix será capaz de replicar a função dos cartões de crédito, o que pode diminuir ou até eliminar a necessidade de utilizar os cartões de crédito convencionais.
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De acordo com Campos Neto, essa transformação seria altamente benéfica para os consumidores, já que reduziria os custos envolvidos nessas transações, atualmente uma das maiores despesas relacionadas ao uso dos cartões de crédito.
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Novidades futuras
Uma das inovações destacadas por Campos Neto é a introdução do Pix por aproximação, prevista para os próximos meses. Esse novo recurso possibilitará que os pagamentos sejam efetuados apenas ao aproximar o dispositivo do terminal, de forma semelhante ao que já ocorre com cartões e outros métodos de pagamento eletrônico, como as carteiras digitais.
Campos Neto também ressaltou que o Banco Central está avançando no projeto do Drex, a moeda digital brasileira, que deve ser lançada em até dois anos. A implementação dessa moeda tem como objetivo modernizar o sistema financeiro do país, proporcionando maior eficiência e segurança nas transações digitais.
Segurança do PIX
Outro aspecto relevante mencionado pelo presidente do Banco Central foi a nova regra de segurança do Pix, que entrará em vigor no dia 1º de novembro. Com essa alteração, o sistema de pagamentos instantâneos poderá ser suspenso temporariamente para usuários que trocarem de celular sem realizar os procedimentos de segurança exigidos. A iniciativa busca proteger os clientes contra fraudes e assegurar que o Pix permaneça um meio de pagamento seguro.
Com as novas diretrizes, os usuários enfrentarão certas restrições nos primeiros dias após a troca de celular. O limite por transação será fixado em R$ 200, e haverá um monitoramento do valor total das transações diárias feitas em dispositivos que ainda não tenham sido registrados.
Para efetuar transações de valores maiores ou em quantidade superior, será obrigatório cadastrar o novo dispositivo no banco. Essa medida visa prevenir fraudes e assegurar que os usuários possam continuar usando o Pix com segurança e tranquilidade, mesmo após a troca de celular.