Guia completo para receber até R$ 2.012 do Bolsa Família + BPC
A combinação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) com o Bolsa Família representa uma solução eficaz para garantir mais estabilidade financeira a diversas famílias brasileiras. Juntas, essas duas iniciativas permitem que os beneficiários obtenham um montante de até R$ 2.012 por mês, reunindo os valores de cada programa social.
A possibilidade de acumular o BPC com o Bolsa Família é um tema importante para os beneficiários do INSS. O BPC é voltado para pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que enfrentam vulnerabilidade social, enquanto o Bolsa Família tem como objetivo combater a pobreza, fornecendo assistência financeira a famílias em situações semelhantes.
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Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.412 e o valor padrão do Bolsa Família é de R$ 600. Assim, quem conseguir acumular ambos os benefícios poderá obter uma renda mensal mínima de R$ 2.012. Para 2025, o Governo Federal pretende elevar o salário mínimo para R$ 1.509, mas não tem planos de modificar os valores dos programas sociais, como o Bolsa Família.
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Acúmulo dos benefícios
É fundamental destacar que os beneficiários têm a possibilidade de acumular ambos os benefícios, desde que cumpram os requisitos estabelecidos para cada um deles. Aqueles que recebem o BPC e o Bolsa Família devem prestar atenção às condições específicas de cada programa. A atualização do Cadastro Único é crucial, uma vez que os dados nele contidos são usados para avaliar a elegibilidade e calcular o valor dos benefícios.
Para que uma família possa receber ambos os benefícios, é necessário que haja várias pessoas na composição familiar e que não exista outra fonte de renda além do BPC, o que demonstra uma condição de extrema vulnerabilidade. Portanto, é recomendável que o beneficiário busque orientação no CRAS local para obter informações mais detalhadas sobre sua situação.
Coleta de biometria no BPC
Desde 1º de setembro de 2024, os solicitantes do Benefício de Prestação Continuada (BPC) são obrigados a efetuar o registro biométrico. Esse registro deve ser realizado em documentos como a Carteira de Identidade Nacional (CIN), o título de eleitor ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Caso o solicitante não tenha a possibilidade de registrar a biometria, o responsável legal deverá realizar esse procedimento. A ausência do registro biométrico impossibilita o agendamento de avaliações sociais e perícias médicas, estabelecendo um prazo de 120 dias para a regularização.
Para crianças com menos de 16 anos, a certidão de nascimento é suficiente, embora o representante legal também precise ter sua biometria registrada. Para idosos ou indivíduos incapazes, é possível solicitar uma prorrogação do prazo.