Quando aconteceu o último Tsunami no Japão
Na última terça-feira, 24 de setembro, o Japão foi abalado por um terremoto de magnitude 5,9 registrado no Oceano Pacífico, a aproximadamente 600 quilômetros ao sul de Tóquio.
Dada a gravidade do tremor, a Agência Meteorológica do país emitiu um alerta de tsunami para algumas ilhas localizadas na região, incluindo as Ilhas Izu e Ogasawara.
A previsão indicava que ondas de até um metro de altura poderiam atingir essas áreas, conhecidas por sua baixa densidade populacional.
Este novo evento sísmico reacendeu a atenção mundial para a constante ameaça de tsunamis no arquipélago, levando muitos a questionar: quando foi a última vez que um tsunami devastador atingiu o Japão?
Quando aconteceu o último Tsunami no Japão
O último tsunami de grandes proporções ocorreu em 11 de março de 2011, um dos eventos mais catastróficos da história recente do país.
Naquele dia, um terremoto de magnitude 9,0, com epicentro localizado no oceano, gerou um tsunami que varreu a costa nordeste do Japão.
As ondas gigantescas invadiram cidades, destruindo infraestruturas e ceifando quase 20 mil vidas.
A tragédia não apenas devastou a região, mas também desencadeou uma série de problemas na usina nuclear de Fukushima, levando a vazamentos radioativos e marcando o pior desastre nuclear desde Chernobyl, em 1986.
O impacto desse evento foi tão grande que suas consequências são sentidas até hoje, com diversas áreas ainda em recuperação e protocolos de segurança revisados.
Diante desse histórico, a ameaça constante de novos tsunamis faz parte do cotidiano no Japão, um país situado no “Cinturão de Fogo do Pacífico”, onde as placas tectônicas se encontram e geram atividades sísmicas frequentes.
O episódio de 2011 foi uma lembrança dolorosa do poder destrutivo desses fenômenos naturais.
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O terremoto desta semana no Japão
No caso do terremoto registrado no dia 24 de setembro, as autoridades agiram rapidamente, emitindo o alerta de tsunami logo após o tremor.
O epicentro foi localizado perto da Ilha Torishima, a uma profundidade de 10 quilômetros, considerada relativamente rasa.
Até o momento, felizmente, não há registro de feridos ou grandes danos, e as ondas previstas não se materializaram com a força temida.
Ainda assim, a resposta rápida e o alerta preventivo demonstram a preparação contínua do Japão para enfrentar essas adversidades.
Essa vigilância constante é crucial, dado o histórico do país e o potencial destrutivo que terremotos e tsunamis representam para a nação insular.