Quais estados entram no horário de verão?
O horário de verão, uma medida que adianta os relógios em uma hora durante o período de maior luminosidade natural, voltou ao centro das discussões no Brasil devido à atual crise hídrica.
O governo estuda a possibilidade de reativar essa estratégia como uma forma de mitigar os impactos no setor elétrico, especialmente em tempos de seca severa e alto consumo de energia.
Com isso, muitos brasileiros já se perguntam quais estados poderiam adotar o horário de verão, caso ele seja reestabelecido.
Quais estados entram no horário de verão?
Atualmente, o horário de verão está suspenso no Brasil desde 2019, quando foi extinto pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na época, a decisão foi tomada com base em estudos que indicavam que a mudança não trazia mais benefícios significativos no consumo de energia, devido a alterações nos padrões de uso e avanços tecnológicos.
Assim, nos últimos anos, nenhum estado brasileiro tem adotado o horário de verão. situação que permanece neste ano se não for tomada decisão oposta.
Contudo, caso o governo decida reinstituir essa medida, as regras anteriores indicam quais estados entrariam no novo calendário.
Historicamente, o horário de verão era adotado em regiões onde o aproveitamento da luz solar fosse mais significativo. Esse era o caso dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, por exemplo, estavam entre os que adiantavam os relógios no verão.
Regiões Norte e Nordeste ficavam fora dessa adaptação, devido à menor variação na duração do dia ao longo do ano.
A volta do horário de verão no Brasil
O possível retorno do horário de verão vem à tona em um contexto de grave crise hídrica no Brasil.
Diversas regiões enfrentam longos períodos de seca, o que compromete a capacidade das usinas hidrelétricas, principais fontes de energia do país.
Com a redução dos níveis de reservatórios, o governo se vê forçado a acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes, para garantir o fornecimento de energia, especialmente nos horários de pico, como no início da noite.
Nesse cenário, o horário de verão é avaliado como uma alternativa para deslocar o consumo de energia, evitando a sobrecarga do sistema.