Novo estudo revela como pode acontecer o fim do mundo
Um recente estudo, que ainda aguarda revisão por pares na plataforma de pré-impressão arXiv, explora uma das colisões cósmicas mais estudadas pelos astrônomos: a fusão entre a Via Láctea e a galáxia Andrômeda. O estudo oferece uma nova avaliação da probabilidade desse evento, indicando que há apenas 50% de chance de a colisão acontecer nos próximos 10 bilhões de anos.
Anteriormente considerado um evento praticamente inevitável, a fusão das duas galáxias, que daria origem à supergaláxia chamada “Milkdromeda”, pode ser impactada pela influência gravitacional de outras galáxias no Grupo Local, onde se encontram a Via Láctea e Andrômeda. O estudo sugere que essas forças gravitacionais externas podem modificar de forma significativa a trajetória dessas galáxias.
Neste texto você encontrará:
Veja também: Peixe do fim do mundo é encontrado nos Estados Unidos e deixa todo mundo preocupado
Estudo do fim do mundo
Caso a colisão ocorra, é previsto que estrelas e planetas de ambas as galáxias sejam deslocados para novas órbitas, resultando na formação de uma nova estrutura galáctica. No entanto, os pesquisadores advertem para a remota possibilidade de que o Sol possa colidir com outra estrela durante esse processo.
Embora existam essas preocupações, os cientistas acreditam que a Terra e os demais planetas provavelmente sobreviveriam ao evento, apenas sendo deslocados para uma nova região da galáxia. Contudo, uma aproximação muito próxima do Sol com outra estrela poderia causar mudanças significativas na órbita da Terra, resultando em condições climáticas extremas.
O estudo está em estágio inicial e deve ser revisado por especialistas antes que suas conclusões possam ser consideradas definitivas. No entanto, os resultados já suscitam novas reflexões sobre a evolução do universo e ressaltam a complexidade das interações gravitacionais entre galáxias.
Colisão em curso
Embora a colisão entre a Via Láctea e Andrômeda ainda esteja distante no futuro, um evento similar pode ser observado atualmente a aproximadamente 90 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Imagens recentes do Observatório Gemini South mostram a galáxia NGC 7727, que resultou da fusão de duas galáxias.
Esse processo de fusão teve início há mais de um bilhão de anos, indicando que, apesar da magnitude de energia envolvida, as colisões entre galáxias ocorrem de forma lenta e gradual. No núcleo da NGC 7727, situam-se dois buracos negros supermassivos, um de cada uma das galáxias que se fundiram, fornecendo pistas sobre o que pode acontecer quando a Via Láctea e Andrômeda eventualmente colidirem.