O governo federal anunciou a intenção de aumentar o salário mínimo de R$ 1.412, valor em vigor em 2024, para R$ 1.502 em 2025.
Essa proposta já foi incluída no projeto de orçamento para o próximo ano e está prevista para entrar em vigor em janeiro, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional.
No entanto, novas projeções indicam que o reajuste pode ser ainda maior, chegando a R$ 1.509.
Aumento do salário mínimo pode ser maior do que o esperado
Essas estimativas surgem a partir da aplicação da Política de Valorização Salarial, que considera a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior.
Embora o valor de R$ 1.502 já tenha sido incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a possibilidade de um aumento superior está sendo ventilada, gerando expectativas entre trabalhadores e beneficiários de programas sociais.
O aumento do salário mínimo não afeta apenas os trabalhadores formais.
Ele também tem um impacto direto sobre os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como sobre os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do seguro-desemprego.
Cada real de reajuste no salário mínimo implica em um aumento significativo nos gastos do governo com esses benefícios, o que torna o processo de decisão ainda mais delicado.
Apesar das projeções otimistas, o governo ainda não confirmou oficialmente o valor final do reajuste.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou que a proposta atual de R$ 1.502 será mantida até que o Congresso aprove a medida.
Somente após essa aprovação o valor será oficializado, e qualquer aumento adicional dependerá das discussões orçamentárias que ocorrerão até o final deste ano.
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A decisão final terá implicações diretas para milhões de brasileiros, especialmente em um cenário econômico de recuperação pós-pandemia.