Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong fez história ao se tornar o primeiro humano a pisar na Lua, acompanhado por Buzz Aldrin.
Como um marco dessa conquista, os astronautas fincaram uma bandeira dos Estados Unidos na superfície lunar.
Mais de cinco décadas depois, muitos se perguntam sobre o destino dessa bandeira e dos outros objetos deixados para trás.
Veja o que aconteceu com os objetos esquecidos na Lua
A localização da Lua, a cerca de 384 mil km da Terra, torna impossível observar diretamente esses objetos com telescópios terrestres, mesmo os mais poderosos.
Segundo o astrofotógrafo Robert Reeves, a resolução máxima alcançada pelos telescópios limita a visualização de objetos com menos de 1 km de diâmetro.
Assim, bandeiras de apenas 1,2 metros de largura estão além de nossa capacidade de observação direta. Contudo, a NASA encontrou uma solução: o Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO).
Essa espaçonave, que orbita a Lua continuamente, tem capturado imagens da superfície lunar, revelando sombras projetadas pelas bandeiras deixadas pelas missões Apollo.
Fotografias recentes indicam que as bandeiras das missões Apollo 12, 16 e 17 ainda permanecem de pé. No entanto, as imagens não são nítidas o suficiente para confirmar o estado exato desses objetos.
A bandeira da Apollo 11, a primeira a ser colocada na Lua, não foi identificada. Buzz Aldrin relatou que viu a bandeira ser derrubada durante a decolagem do módulo lunar, o que pode explicar sua ausência nas imagens.
Bandeiras das missões Apollo 14 e 15 também não foram localizadas.
Além das bandeiras, outros itens foram deixados na Lua, como 96 sacos de dejetos humanos e uma foto de família deixada pelo astronauta da Apollo 16, Charles Duke.
Estudos sugerem que a foto provavelmente perdeu suas cores devido à exposição prolongada ao sol.
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O destino desses objetos permanece desconhecido até que missões futuras permitam um retorno humano à Lua, oferecendo aos cientistas a oportunidade de estudar esses artefatos históricos.
Com esses achados, a Lua guarda silenciosamente os vestígios de nossas primeiras explorações, à espera do dia em que serão redescobertos e analisados.