NASA libera lista dos lugares inabitáveis da Terra em 50 anos: Brasil está no TOP 5
A NASA divulgou um relatório alarmante sobre as consequências das mudanças climáticas, revelando que algumas regiões da Terra podem se tornar inabitáveis nas próximas cinco décadas.
O estudo, baseado em dados de satélites, identifica cinco áreas que enfrentarão condições climáticas extremas, tornando a sobrevivência humana inviável.
Entre elas, destacam-se várias regiões do Brasil, incluindo partes do Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.
NASA libera lista dos lugares inabitáveis da Terra em 50 anos
O principal fator que determina a inabitabilidade dessas regiões é o fenômeno conhecido como “calor úmido extremo”.
Essa condição meteorológica combina altas temperaturas com elevada umidade relativa do ar, dificultando a regulação da temperatura corporal humana.
Quando a umidade está alta, a evaporação do suor é menos eficiente, elevando o risco de hipertermia e até morte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), o estresse por calor é uma das maiores causas de mortes relacionadas ao clima.
Entre 2000 e 2019, o calor extremo foi responsável por cerca de 489 mil mortes anuais, número que pode ser subestimado. Estima-se que até 14,6 milhões de pessoas possam morrer anualmente devido ao calor.
O cientista Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, destaca a importância do índice de temperatura de bulbo úmido (TW) para medir a capacidade humana de dissipar calor.
Este índice estabelece 35°C como o limite máximo de tolerância fisiológica. Acima desse valor, o corpo humano não consegue se resfriar adequadamente, mesmo em condições ideais de saúde e exposição limitada.
Além das regiões brasileiras, outras áreas propensas a se tornarem inabitáveis incluem o sul da Ásia, o Golfo Pérsico, a costa leste do Mar Vermelho, a China e o Sudeste Asiático.
Nessas localidades, as temperaturas de bulbo úmido podem ultrapassar os 35°C até 2070, colocando bilhões de vidas em risco.
A NASA ressalta a necessidade urgente de medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e preservar a habitabilidade do planeta.
Proteger os ecossistemas e reduzir a emissão de gases de efeito estufa são passos essenciais para evitar um futuro catastrófico.