Ministério confirma 6 parcelas entre R$ 440 a R$ 900 para o Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) realiza todos os meses os pagamentos do benefício do Programa Bolsa Família para pouco mais de 21 milhões de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Desde que o programa social foi relançado, em março do ano passado, estes grupos familiares recebem quantias únicas e personalizadas, conforme suas próprias características.
Isso acontece porque os valores são liberados conforme o tamanho da família e os tipos de integrantes que ela possui. Sendo assim, o valor do benefício pode variar e ser de R$ 440, R$ 600 ou até R$ 900.
6 parcelas entre R$ 440 a R$ 900 para o Bolsa Família
Inicialmente, o Bolsa Família paga a quantia obrigatória de R$ 142 por pessoa da família. Dessa forma, fica garantida que famílias maiores e menores recebam quantias diferentes, conforme seu tamanho e necessidade.
No entanto, nos casos dos grupos familiares menores, que são aqueles com apenas quatro membros ou menos, fica garantido a quantia obrigatória inicial de pelo menos R$ 600, já que segundo as regras nenhum beneficiário pode receber valor menor do que este.
Ou seja, famílias com quatro pessoas ou menos recebem o valor inicial de R$ 600, enquanto as famílias menores recebem o valor inicial de R$ 142 por pessoa.
A única exceção a esta regra que estabelece R$ 600 como valor mínimo é nos casos em que a família solicitou o antigo empréstimo do extinto Programa Auxílio Brasil, que foi ofertado em outubro de 2022 e contratado por mais de 9 milhões de famílias.
Isso porque estas famílias estão sofrendo o desconto nas parcelas mensais do Bolsa Família de R$ 160, desconto este que ocorre por até dois anos, até outubro deste ano portanto.
Sendo assim, quem receberia originalmente o valor mínimo de R$ 600 passa a receber somente R$ 440 após o desconto de R$ 160 da parcela do empréstimo (R$ 600 – R$ 160 = R$ 440).
Bolsa Família paga adicionais que podem elevar quantia final
Além do valor inicial, o programa social também libera alguns benefícios adicionais que são somados e podem elevar o valor final para acima dos R$ 600, podendo alcançar até os R$ 900.
O primeiro desses adicionais é o Benefício Primeira Infância, que paga R$ 150 a mais para cada criança com até seis anos de idade.
Há também o Benefício de Renda Variável, que libera R$ 50 a mais para cada gestante, além do mesmo valor para cada criança ou jovem com idades entre sete e dezoito anos.
Já o Benefício Variável Nutriz paga R$ 50 a mais para cada nutriz dos grupos familiares atendidos pelo Bolsa Família, que são aquelas mães que ainda amamentam bebês menores de seis meses de vida.
Dessa forma, em um exemplo simples, uma família com um pai, uma mãe e duas crianças menores de seis anos poderia receber R$ 900, sendo a soma dos R$ 600 iniciais e mais duas parcelas adicionais de R$ 150, uma por cada criança (R$ 600 + R$ 150 + R$ 150 = R$ 900).
Independentemente da quantia que a família receba, seja R$ 440, R$ 600, R$ 900 ou qualquer outro valor, essas parcelas seguirão sendo pagas todos os meses. Assim, até o final deste ano de 2024, os beneficiários garantem pelo menos 6 parcelas nestas quantias, entre julho e dezembro.