Perco o Bolsa Família depois que meu filho completar 18 anos?
Quando um jovem atinge a maioridade, surgem questionamentos sobre sua continuidade no CadÚnico, responsável por programa como o Bolsa Família. Muitos pais se perguntam se devem remover seus filhos do cadastro nessa fase da vida. De acordo com especialistas, é aconselhável manter o jovem registrado caso ele ainda resida com a família.
Isso se deve ao fato de que a renda que ele passa a auferir, mesmo proveniente de um novo emprego, pode afetar o cálculo da renda per capita familiar, um critério determinante para a elegibilidade em diversos programas sociais.
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A exclusão precoce de um jovem do Cadastro Único pode resultar em impactos negativos para a família, incluindo a possível perda de benefícios sociais significativos. Por isso, é essencial analisar cada situação de forma individualizada. Caso necessário, o CRAS poderá realizar visitas domiciliares para verificar a verdadeira situação socioeconômica da família antes de qualquer alteração no cadastro.
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Bolsa Família para maiores
Em dezembro, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta de lei que visa incluir jovens com idades entre 18 e 21 anos incompletos como beneficiários do Benefício Variável Familiar. Para receber o benefício, os jovens que ainda não concluíram a educação básica deverão demonstrar uma frequência escolar mínima de 75%.
Atualmente, o Benefício Variável Familiar, cujo valor é de R$ 50, é direcionado às famílias beneficiárias do Bolsa Família que abrangem gestantes, nutrizes, crianças com idade entre 7 e 12 anos incompletos, além de adolescentes com idade entre 12 e 18 anos incompletos.
Cadastro Único
Para participar desses programas sociais, as famílias devem se registrar no Cadastro Único nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em locais de atendimento específicos. Durante o processo de inscrição, são coletados detalhes abrangentes sobre cada integrante da família, como informações pessoais, características da residência, níveis de educação, situação profissional e renda.
Esses dados desempenham um papel crucial na concessão de benefícios sociais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a Carteira do Idoso e o programa Minha Casa Minha Vida, entre outros programas assistenciais.
É fundamental manter esses dados constantemente atualizados. Qualquer alteração na estrutura familiar ou na situação financeira deve ser comunicada imediatamente ao CRAS. Isso envolve eventos como mudanças de residência, início de novos empregos ou a saída de membros da família do lar.