7 carros automáticos rodados do Brasil que devem ser evitados a todo custo
O câmbio automático, concebido para oferecer conforto e praticidade, nem sempre entrega o que promete. Muitos modelos acabam se tornando fonte de problemas frequentes, tornando sua compra um verdadeiro desafio para os motoristas conscientes. Nem sempre a economia é o ponto principal de um carro.
Marcas renomadas, como Volkswagen e Chevrolet, que apostaram em transmissões automatizadas como o i-Motion e Easytronic, viram suas tentativas de inovação se transformarem em pesadelos mecânicos. Estes sistemas, apesar de prometerem suavidade e eficiência, são frequentemente associados a trancos bruscos, falta de precisão nas trocas de marcha e problemas recorrentes com vazamentos de fluido e falhas no funcionamento do atuador.
Modelos de carro automático para serem evitados
A situação se agrava com modelos da Peugeot e Citroën equipados com a antiquada caixa AL4, conhecida por sua imprecisão e propensão à patinação, o que compromete significativamente o desempenho do veículo. As despesas de manutenção para resolver esses problemas não são negligenciáveis, podendo alcançar valores consideráveis para reparos que, em muitos casos, poderiam ser evitados com uma escolha mais cautelosa.
A Fiat também não escapou das críticas com seu Dualogic, apelidado de “Burralogic” devido aos trancos e às trocas inesperadas que minaram a eficiência e o conforto de modelos como o Stilo. Mesmo tentativas posteriores de melhorar o sistema, como o GSR, falharam em oferecer uma solução verdadeira, resultando em recalls devido a defeitos no sensor de detecção de marcha.
Até mesmo marcas reconhecidas pela robustez, como Toyota, viram seus modelos automáticos, como os equipados com a caixa U442E, sofrendo críticas por desempenho aquém do esperado, especialmente devido à limitação de quatro marchas que causa intervalos irritantes entre as trocas.
A Renault não ficou de fora, introduzindo a transmissão Easy’R, que não conseguiu se livrar das imperfeições conhecidas dos sistemas automatizados de embreagem simples, como imprecisão e mudanças de marcha bruscas, levando à sua descontinuação precoce após apenas alguns anos no mercado.
Mesmo a Ford, com sua ambição de oferecer um câmbio automatizado de dupla embreagem com o PowerShift, viu-se lutando contra problemas sérios, incluindo superaquecimento da caixa e travamentos, resultando em um apelido nada lisonjeiro de “PowerShit” entre os consumidores.
Portanto, antes de optar por um carro automático, é crucial realizar uma pesquisa aprofundada, considerar as experiências de outros proprietários e consultar especialistas para evitar modelos com históricos problemáticos. A escolha de um carro automático deve garantir não apenas conforto, mas também confiabilidade a longo prazo, protegendo o investimento do comprador e proporcionando uma experiência de condução satisfatória.