13 alimentos que não podem faltar na sua cesta básica mensal

A cesta básica, uma referência no universo econômico e trabalhista, é composta por 13 alimentos fundamentais para a subsistência mensal de uma pessoa. Esses itens variam regionalmente, refletindo os hábitos alimentares do país. Abaixo, destacamos a composição teórica para um mês, considerando as variações regionais:

  • 1. Carne: 6 kg de carne
  • 2. Leite: 7,5 litros de leite
  • 3. Feijão: 4,5 kg de feijão
  • 4. Arroz: 3 kg de arroz
  • 5. Farinha: 1,5 kg de farinha de trigo
  • 6. Batata: 6 kg de batata
  • 7. Tomate: 9 kg de tomate
  • 8. Pão: 6 kg de pão
  • 9. Café: 600 g de café
  • 10. Banana: 7 dúzias e meia de banana
  • 11. Açúcar: 3 kg de açúcar
  • 12. Óleo: 900 ml de óleo
  • 13. Manteiga: 750 g de manteiga

Essa lista, estabelecida por décadas, foi regulamentada pelo governo federal, sendo parte integrante da definição do salário mínimo. Contudo, as cestas distribuídas pelas empresas aos funcionários podem variar, não seguindo rigorosamente essa lista.

A socióloga Cláudia Garcia Magalhães destaca que a cesta básica é um indicador abstrato, medindo se o poder de compra do salário mínimo é capaz de suprir as necessidades alimentares básicas. No entanto, ela não se equipara a um cardápio específico, e sua composição pode variar nos acordos entre patrões e empregados.

Mesmo sendo um referencial econômico, é importante notar que a cesta básica não é completa em termos nutricionais, sendo carente de alguns nutrientes essenciais encontrados em frutas, verduras e legumes. Essa limitação destaca a necessidade de uma dieta balanceada e a complementação com outros grupos alimentares.

Alimentos da Cesta Básica
(Reprodução/Internet)

Aumento dos alimentos que influenciam os preços da Cesta Básica 

O preço médio da cesta básica em Cuiabá aumentou para R$770,67, representando um acréscimo de 2,55% em relação a dezembro de 2023.

Nove dos 13 alimentos apresentaram elevação de preço, com destaque para a batata, cujo aumento foi de 31,19%, atribuído às condições climáticas impactando a oferta. O feijão também teve um aumento de 5,23%, possivelmente devido à menor oferta e quebras de safra no ano anterior. O café registrou um aumento de 4,25%, influenciado pelo mercado internacional e previsões climáticas.

Apesar dos aumentos consecutivos, o valor atual é 4,98% menor que o mesmo período de 2023, mantendo essa tendência pela sétima semana consecutiva. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que esses aumentos são reflexos climáticos e não impactaram significativamente na elevação de preços no comparativo anual, com exceção da batata.

O feijão e o café mostram preços menores atualmente em relação ao mesmo período de 2023, com reduções significativas de -16,46% e -7,69%, respectivamente.