Ações em queda do Ibovespa: vale a pena investir?
O ano de 2024 trouxe desafios significativos para a B3 e, especialmente, para setores sensíveis aos movimentos dos juros. As quedas mais expressivas na bolsa concentram-se em áreas como construção, aviação, seguros, educação e varejo. Mas será que diante desse cenário de turbulência, vale a pena considerar investimentos?
Oportunidades em meio à queda
Apesar das baixas, algumas empresas ainda vislumbram perspectivas de recuperação. Companhias como a construtora MRV (MRV3), que enfrentou uma queda de 36%, e a seguradora Hapvida (HAPV3), podem encontrar oportunidades na redução dos juros, vislumbrando uma melhora em seus resultados.
Análise do mercado
Desde o início do ano, as taxas de juros têm apresentado um cenário desafiador. A taxa DI de contrato futuro para janeiro de 2027 subiu 2,52%, enquanto a taxa para janeiro de 2032 avançou 4,18%. Este aumento impactou diretamente empresas sensíveis aos juros, como é o caso da MRV (MRVE3), que registrou uma queda significativa de quase 36% em 2024.
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Segundo análises do Itaú BBA, a queda nas ações da bolsa pode representar uma oportunidade atrativa para investidores que buscam ampliar o risco em suas carteiras. A MRV (MRVE3), por exemplo, está sendo negociada a 0,55 vezes o valor do patrimônio líquido (P/VP) da empresa, próximo à mínima desde março de 2023, o que pode sugerir um potencial de valorização.
Azul (AZUL4): Um caso à parte:
Mesmo enfrentando uma das maiores quedas da bolsa, a ação da Azul (AZUL4) ainda chama atenção. A empresa é reconhecida por seus fundamentos sólidos e vantagens competitivas no setor aéreo. Embora apresente um nível maior de volatilidade devido à natureza do setor, investir na Azul pode ser uma alternativa para quem busca um pouco mais de risco em sua carteira.